25/06/2007

Dimitri medelev

Dimitri Mendeleev foi um químico russo muito famoso. É considerado pela comunidade científica um dos maiores gênios da química. Mendeleev nasceu em Tobolsk, na Sibéria, em 1834. Doutorou-se na Universidade de São Petersburgo, onde começou a lecionar em 1866. O conceito de periodicidade química deve seu desenvolvimento, em especial, a dois químicos, Lothar Meyer (alemão) e Dimitri Mendeleev (russo).
Trabalhando independentemente, chegaram a um correlacionamento mais detalhado das propriedades dos elementos e suas massas atômicas. Isso proporcionou uma melhor visualização da periodicidade das propriedades dos elementos.
Vários cientistas contribuíram para que se chegasse à classificação periódica dos elementos; porém o trabalho de Mendeleev destacou-se por ser o mais completo e ousado
Mendeleev iniciou sua pesquisa sobre a periodicidade dos elementos ao iniciar seu trabalho como professor na Universidade de São Petersburgo. Mendeleev sentiu a necessidade de organizar os dados da Química Inorgânica e começou a colecionar todas as informações sobre os elementos conhecidos na época. Os dados eram anotados em cartões, que eram fixados na parede de seu laboratório e, conforme observava alguma semelhança, mudava a posição dos cartões.
Esse quebra-cabeça deu origem a uma Tabela Periódica, na qual os elementos foram dispostos em filas horizontais, de acordo com as massas atômicas crescentes, e colunas verticais, com elementos de propriedades semelhantes.
Em 1869 Mendeleev apresentou à comunidade científica a sua lei periódica dos elementos. Sentindo-se muito seguro da validade de sua classificação, Mendeleev deixou posições vazias na sua tabela, dedicada a elementos que eram desconhecidos. Predisse, com uma precisão surpreendente, as propriedades dos mesmos quando viessem a ser conhecidos. Para isso utilizou como base às propriedades dos elementos vizinhos.
Vamos ver um exemplo da verdadeira genialidade de Mendeleev?
A tabela abaixo mostra as propriedades do germânio e as propriedades previstas por Mendeleev para esse elemento, que na época era desconhecido e o qual Mendeleev nomeou de eka-silício.
Propriedades
Propriedades previstas por Mendeleev para o eka-silício (1871)
Propriedades determinadas experimentalmente para o germânio (Ge) (1885)
Massa atômica
72
72,6
Densidade (g/cm3)
5,50
5,47
Cor
Cinzento
Cinzento claro
Densidade (g/cm3) do óxido
4,7
4,7
O trabalho desenvolvido por Mendeleev foi surpreendente, pois suas pesquisas foram desenvolvidas em uma época em que muitos elementos naturais eram desconhecidos como, por exemplo, os gases nobres. Não se conhecia a estrutura atômica e os números atômicos que são utilizados na organização dos elementos da tabela atual. Somente em 1913 Henry G. L. Mosely estabeleceu o conceito de número atômico; porém essa descoberta não provocou grandes alterações na classificação dos elementos feita por Mendeleev, apenas alguns rearranjos.
Em homenagem a este brilhante cientista, foi dado o seu nome ao elemento de número atômico 101 - Mendelévio.
Mesmo os criadores de Flash Gordon certamente ficariam surpresos em saber que os relógios de pulso para comunicação de voz e imagem passaram da ficção à realidade em tão pouco tempo. Nem é preciso voltar à década de 1930, quando foi criado esse legendário super-herói intergaláctico dos quadrinhos.

Há menos de 30 anos, seria difícil acreditar que nosso dia-a-dia estaria repleto de aparelhos eletrônicos como o telefone celular, o DVD (disco de vídeo digital), a câmera fotográfica digital, o computador pessoal, entre outros. E que a comunicação em escala global seria em alta velocidade, através de ondas de rádio se propagando pelo ar ou da luz viajando por fibras ópticas. E isso, em parte, só foi possível graças às descobertas feitas no campo da física da matéria condensada, área que forma a base científica sobre a qual a tecnologia da eletrônica foi desenvolvida na segunda metade do século passado.

Desde tempos imemoriais, diversas propriedades físicas dos materiais já intrigavam a humanidade. Entre as que mais cedo despertaram a curiosidade dos cientistas estão as propriedades ópticas mais evidentes, como a cor, o brilho, a transparência e a opacidade. As propriedades magnéticas presentes em certos materiais também desafiaram os cientistas por séculos. A própria palavra 'magnetismo' surgiu na Antigüidade, associada ao fenômeno pelo qual fragmentos de ferro são atraídos pelo imã natural, a magnetita (Fe3O4), um mineral encontrado na natureza. Sua origem está ligada a Magnésia, nome de uma cidade da Turquia antiga que era rica em minério de ferro.

Os primeiros relatos de experiências com 'a força misteriosa' da magnetita datam de 800 a.C. e são atribuídos aos gregos, povo que também descobriu as propriedades elétricas que certos materiais adquirem ao serem esfregados com tecidos, passando a atrair ou repelir objetos leves, como pedaços de folhas secas e penas de aves. O termo elétrico surgiu de elétron, nome grego para âmbar, uma resina natural dura da qual eram feitos os bastões usados nas experiências de eletrização.

Ganhando corpo
i) a formulação de teorias apropriadas – mais especificamente, a termodinâmica e a física estatística – para o estudo de sistemas formados por muita constituinte, como os gases, feita principalmente pelo físico austríaco Ludwig Boltzmann (1844-1906), pelo escocês James Clerk Maxwell (1831-1879) e o norte-americano Josiah Williard Gibbs (1839-1903);

ii) a elaboração da tabela periódica dos elementos químicos pelo russo Dimitri Mendeleyev (1834-1907), em 1871;

iii) a formulação de uma teoria que unificava os fenômenos elétricos, magnéticos e ópticos – a teoria eletromagnética – por Maxwell, em 1873, a partir das descobertas do físico francês André-Marie Ampère (1775-1936), do dinamarquês Hans Oersted (1777-1851) e o inglês Michael Faraday (1791-1867);

iv) a descoberta do elétron pelo inglês Joseph John Thomson (1856-1940) em 1897;

v) a elaboração dos primeiros conceitos de quantização – ou seja, o fato de a energia na natureza ser gerada e absorvida em 'pacotes' (quantum, no singular) e não como um fluxo contínuo, como se acreditava até então – pelos alemães Max Planck (1858-1947) em 1900 e Albert Einstein (1879-1955) em 1905;

vi) o desenvolvimento do modelo do átomo, entre 1909 e 1913, pelo neozelandês Ernest Rutherford (1871-1937), que propôs a existência de um 'caroço' central (núcleo), e pelo dinamarquês Niels Bohr (1885-1962), que estabeleceu as regras para explicar como os elétrons giram em torno do núcleo;

A formulação da mecânica quântica por Erwin Schrödinger (1887-1961) e Werner Heisenberg (1901-1971) – em meados da década de 1920 – propiciou a ferramenta teórica para explicar e descrever em detalhes as propriedades dos átomos isolados ou agregados na forma de materiais.

Esses desenvolvimentos formaram o cenário no qual, a partir das décadas de 1930 e 1940, começou a ganhar corpo a física do estado sólido, a área que investiga as propriedades e os fenômenos que ocorrem em materiais sólidos, como resultado da sistematização das observações e medidas experimentais das propriedades dos materiais e sua interpretação teórica com base nas leis do eletromagnetismo, da mecânica quântica e da física estatística.

Como apresenta o texto ditmitri foi o criador da primeira tabela periódica
Mesmo os criadores de Flash Gordon certamente ficariam surpresos em saber que os relógios de pulso para comunicação de voz e imagem passaram da ficção à realidade em tão pouco tempo.
E hoje em dia é considerado um dos maiores cientistas do mundo .

Físico e químico russo Mendeleev nasceu em Tobolsk, na Sibéria, em 1834 e morreu em S. Petersburgo em 1907.
Estudou no Instituto Pedagógico Central de S. Petersburgo, onde obteve o diploma de professor de Ciências, indo leccionar para Odessa, na Crimeia. Partiu em seguida para a Alemanha, onde, na Universidade de Heidelberg, trabalhou em espectroscopia sob a orientação de Kirchhoff e Bunsen, e realizou o seu Doutoramento. Regressou à Russia, onde a Universidade de S. Petersburgo lhe atribuiu uma cátedra. Realizou trabalhos importantes no domínio da Química-Física, tendo apresentado em 1869 a sua classificação periódica dos elementos, essencial no mundo da Física e da Química.

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