Johannes Kepler
Johannes Kepler (Weil der Stadt), perto de Estugarda,27 de Dezembro de 1571- ratisbona, 15 de novembro de 1630) foi um astrônomo. Formulou as três leis fundamentais da mecânica celeste, conhecidas como leis de Kepler. Dedicou-se também ao estudo da óptica.
Johannes Kepler nasceu em 27 de dezembro de 1571, no sul da atual Alemanha, que naquela época pertencia ao Sacro Império Romano, em uma cidade chamada Weil der Stadt, região da Swabia. Era filho de Heinrich Kepler, um soldado, e de sua esposa Katharina, cujo sobrenome de solteira era Guldenmann. Seu avô paterno, Sebald Kepler, era prefeito da cidade, apesar de ser protestante (Luterano), numa cidade católica. Esta era a época da Renascença e da Reforma Protestante.
Por ter corpo frágil e pelas poucas condições financeiras da família, foi enviado ao seminário para seus estudos. Em setembro de 1588 Kepler passou o exâme de admissão (bacharelado) da Universidade de Tübingen, mas só iniciou seus estudos lá em 17 de setembro de 1589, onde estudava teologia no seminário Stift. Em 10 de agosto de 1591 foi aprovado no mestrado, completando os dois anos de estudos em Artes, que incluia grego, hebreu, astronomia e física. Em defesa astrologia, publicou Tercius interveniens, onde critica aqueles que atacam a astrologia pelo seu viés supersticioso e não a distinguem da astrologia como cosmologia. É importante notar, como diz Kenneth Negus, que Kepler defendia a astrologia como cosmologia, como explicação do modo como se processam as relações entre astros e acontecimentos terrenos, dentro do âmbito da atuação divina. É clara sua crítica tanto aos céticos quanto aos supersticiosos.
Vale lembrar que naquela época todos os astronomos eram também astrólogos, e aconselhar reis e imperadores em questões astrológicas fazia parte das atribuições de qualquer astrônomo.O interessante da obra de Kepler é justamente ele ter feito a transição da superstição e a ciência. Quando as observações físicas se chocaram com o dogma, Kepler optou pelos fatos científicos, abandonando a superstição.
Ele se desfez dos epiciclos, equantes e outros artifícios matemáticos criados no tempo de Ptolomeu - e mantidos por Copérnico - para enquadrar as órbitas celestes ao modelo aristotélico das esferas de cristal. Segundo Aristóteles, os céus eram divinamente perfeitos, e os corpos celestes só podiam se mover segundo a mais perfeita das formas: o círculo.
Kepler, usando dados coletados por Tycho Brahe (as oposições de Marte entre 1580 e 1600), mostrou que os planetas não se moviam em órbitas circulares, mas sim elípticas. Esse pequeno detalhe, difícil de ser observado a partir da Terra, deu a Newton uma pista para formular a teoria da gravitação universal, 50 anos mais tarde.
Newton viria a declarar: "se enxerguei longe, foi por que me apoiei nos ombros de gigantes". Não declara exatamente quem seriam esses gigantes, mas Kepler certamente era um deles.
Modelo do Sistema solar
Principais luas do Sistema Solar
de Kepler
Citação
"Quanto mais o homem avança na penetração dos segredos da natureza, melhor se desvenda a universalidade do plano eterno”.
Fontes
Kenneth G. Negus, The astrology of Kepler, Eucopia Publications, Princeton, Nueva Jersey, 1987, citado em sua tradução para o espanhol em C.U.R.A. - Centre Universitaire pour la Recherche en Astrologie.
Johannes Kepler (1571-1630) estudou inicialmente para seguir carreira teológica. Na Universidade ele leu sobre os princípios de Copérnico e logo se tornou um entusiástico defensor do heliocentrismo. Em 1594 conseguiu um posto de professor de matemática e astronomia em uma escola secundária em Graz, na Áustria, mas poucos anos depois, por pressões da Igreja Católica (Kepler era protestante), foi exilado, e foi então para Praga trabalhar com Tycho Brahe.
Quando Tycho morreu, Kepler "herdou" seu posto e seus dados, a cujo estudo se dedicou pelos 20 anos seguintes.
O planeta para o qual havia o maior número de dados era Marte. Kepler conseguiu determinar as diferentes posições da Terra após cada período sideral de Marte, e assim conseguiu traçar a órbita da Terra. Encontrou que essa órbita era muito bem ajustada por um círculo excêntrico, isto é, com o Sol um pouco afastado do centro.
Kepler conseguiu também determinar a órbita de Marte, mas ao tentar ajustá-la com um círculo não teve sucesso. Ele continuou insistindo nessa tentativa por vários anos, e em certo ponto encontrou uma órbita circular que concordava com as observações com um erro de 8 minutos de arco. Mas sabendo que as observações de Tycho não poderiam ter um erro desse tamanho (apesar disso significar um erro de apenas 1/4 do tamanho do Sol), Kepler descartou essa possibilidade.
Finalmente, passou à tentativa de representar a órbita de Marte com uma oval, e rapidamente descobriu que uma elipse ajustava muito bem, os dados. A posição do Sol coincidia com um dos focos da elipse. Ficou assim explicada também a trajetória quase circular da Terra, com o Sol afastado do centro...
______________________________________________
A NOVA VISÃO DO HOMEM
Alberto sentou-se novamente no sofá.
— O mais importante produto do Renascimento foi uma nova visão do homem. Os humanistas do Renascimento desenvolveram uma crença totalmente nova no homem e em seu valor, o que se opunha frontalmente à Idade Média, período em que se enfatizava apenas a natureza pecadora do homem. O homem passa a ser visto agora como algo infinitamente grandioso e valioso. Uma figura central do Renascimento foi Marsílio Ficino. É dele a célebre frase: “Conhece-te a ti mesmo, ó linhagem divina vestida com trajes de mortais!”. Um outro, Giovanni Pico della Mirandola, escreveu um discurso laudatório intitulado Sobre a dignidade do homem. Uma coisa dessas seria inimaginável na Idade Média. Durante toda a Idade Média, o ponto de partida sempre fora Deus. Os humanistas do Renascimento, ao contrário, têm como ponto de partida o próprio homem.
O NOVO MÉTODO CIENTÍFICO
— Foi a época em que surgiram as primeiras fábricas?
— Não, ainda não. Estamos falando aqui das premissas para toda uma evolução tecnológica, que começou depois do Renascimento. Refiro-me, portanto, a um novo posicionamento do homem em relação à essência da ciência. Os frutos tecnológicos desse novo método só começaram a surgir depois.
— Como era este novo método?
— Tratava-se, sobretudo de investigar a natureza por meio dos próprios sentidos. Já em inícios do século XIV mais e mais vozes advertiam contra a crença cega nas antigas autoridades. Por “antigas autoridades” entendiam-se tanto os princípios cristãos quanto a filosofia natural aristotélica. Também se contestava a convicção de que um problema só podia ser resolvido pela mera reflexão. Uma confiança exagerada na importância da razão havia imperado durante toda a Idade Média. O princípio vigente agora era o de que a investigação da natureza devia se construir fundamentalmente na observação, na experiência e nos experimentos. Chamamos este método de método empírico.
Johannes Kepler, filho de Henrich Kepler e Katharina Guldenmann, nasceu a 27 de Dezembro de 1571, na pequena cidade católica de Weil der Stadt, no sul da Alemanha. O seu pai, militar, partiu para os Países Baixos em 1574 e a sua mãe seguiu-o um ano depois. Kepler ficou com seus avós, em Weil, até ao regresso dos seus pais, em 1576.
Biografia de Kepler
Por haver passado por vários problemas de saúde quando jovem, escolheram para JOHANN KEPLER (1571-1630) a carreira de pastor protestante, já que não parecia fisicamente apto para tarefas mais pesadas. Foi somente após concluir seus estudos universitários que Kepler se ocupou da matemática e astronomia, interessando-se sobretudo pelos trabalhos de Copérnico. Com menos de 25 anos de idade tornou-se professor de Ciências na Universidade de Graz, na Áustria. Foi ele quem primeiro suspeitou que os planetas apresentavam órbitas elípticas (e não circulares, como acreditava Copérnico). De início, ele tentou uma maneira de descrever adequadamente o percurso dos planetas em torno do sol. Para tanto ele utilizou as idéias de Platão acerca dos cincos sólidos geométricos "perfeitos" (São - tetraedro, hexaedro, octaedro, dodecaedro e icosaedro - os únicos poliedros regulares). Cada planeta percorria sua órbita numa superfície esférica, com centro no sol. Cada esfera estaria inscrita num sólido que por sua vez, estaria inscrito na esfera do planeta seguinte e assim por diante.
Johannes Kepler nasceu em 27 de dezembro de 1571, no sul da atual Alemanha, que naquela época pertencia ao Sacro Império Romano, em uma cidade chamada Weil der Stadt, região da Swabia. Era filho de Heinrich Kepler, um soldado, e de sua esposa Katharina, cujo sobrenome de solteira era Guldenmann. Seu avô paterno, Sebald Kepler, era prefeito da cidade, apesar de ser protestante (Luterano), numa cidade católica. Esta era a época da Renascença e da Reforma Protestante.
Por ter corpo frágil e pelas poucas condições financeiras da família, foi enviado ao seminário para seus estudos. Em setembro de 1588 Kepler passou o exâme de admissão (bacharelado) da Universidade de Tübingen, mas só iniciou seus estudos lá em 17 de setembro de 1589, onde estudava teologia no seminário Stift. Em 10 de agosto de 1591 foi aprovado no mestrado, completando os dois anos de estudos em Artes, que incluia grego, hebreu, astronomia e física. Em defesa astrologia, publicou Tercius interveniens, onde critica aqueles que atacam a astrologia pelo seu viés supersticioso e não a distinguem da astrologia como cosmologia. É importante notar, como diz Kenneth Negus, que Kepler defendia a astrologia como cosmologia, como explicação do modo como se processam as relações entre astros e acontecimentos terrenos, dentro do âmbito da atuação divina. É clara sua crítica tanto aos céticos quanto aos supersticiosos.
Vale lembrar que naquela época todos os astronomos eram também astrólogos, e aconselhar reis e imperadores em questões astrológicas fazia parte das atribuições de qualquer astrônomo.O interessante da obra de Kepler é justamente ele ter feito a transição da superstição e a ciência. Quando as observações físicas se chocaram com o dogma, Kepler optou pelos fatos científicos, abandonando a superstição.
Ele se desfez dos epiciclos, equantes e outros artifícios matemáticos criados no tempo de Ptolomeu - e mantidos por Copérnico - para enquadrar as órbitas celestes ao modelo aristotélico das esferas de cristal. Segundo Aristóteles, os céus eram divinamente perfeitos, e os corpos celestes só podiam se mover segundo a mais perfeita das formas: o círculo.
Kepler, usando dados coletados por Tycho Brahe (as oposições de Marte entre 1580 e 1600), mostrou que os planetas não se moviam em órbitas circulares, mas sim elípticas. Esse pequeno detalhe, difícil de ser observado a partir da Terra, deu a Newton uma pista para formular a teoria da gravitação universal, 50 anos mais tarde.
Newton viria a declarar: "se enxerguei longe, foi por que me apoiei nos ombros de gigantes". Não declara exatamente quem seriam esses gigantes, mas Kepler certamente era um deles.
Modelo do Sistema solar
Principais luas do Sistema Solar
de Kepler
Citação
"Quanto mais o homem avança na penetração dos segredos da natureza, melhor se desvenda a universalidade do plano eterno”.
Fontes
Kenneth G. Negus, The astrology of Kepler, Eucopia Publications, Princeton, Nueva Jersey, 1987, citado em sua tradução para o espanhol em C.U.R.A. - Centre Universitaire pour la Recherche en Astrologie.
Johannes Kepler (1571-1630) estudou inicialmente para seguir carreira teológica. Na Universidade ele leu sobre os princípios de Copérnico e logo se tornou um entusiástico defensor do heliocentrismo. Em 1594 conseguiu um posto de professor de matemática e astronomia em uma escola secundária em Graz, na Áustria, mas poucos anos depois, por pressões da Igreja Católica (Kepler era protestante), foi exilado, e foi então para Praga trabalhar com Tycho Brahe.
Quando Tycho morreu, Kepler "herdou" seu posto e seus dados, a cujo estudo se dedicou pelos 20 anos seguintes.
O planeta para o qual havia o maior número de dados era Marte. Kepler conseguiu determinar as diferentes posições da Terra após cada período sideral de Marte, e assim conseguiu traçar a órbita da Terra. Encontrou que essa órbita era muito bem ajustada por um círculo excêntrico, isto é, com o Sol um pouco afastado do centro.
Kepler conseguiu também determinar a órbita de Marte, mas ao tentar ajustá-la com um círculo não teve sucesso. Ele continuou insistindo nessa tentativa por vários anos, e em certo ponto encontrou uma órbita circular que concordava com as observações com um erro de 8 minutos de arco. Mas sabendo que as observações de Tycho não poderiam ter um erro desse tamanho (apesar disso significar um erro de apenas 1/4 do tamanho do Sol), Kepler descartou essa possibilidade.
Finalmente, passou à tentativa de representar a órbita de Marte com uma oval, e rapidamente descobriu que uma elipse ajustava muito bem, os dados. A posição do Sol coincidia com um dos focos da elipse. Ficou assim explicada também a trajetória quase circular da Terra, com o Sol afastado do centro...
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A NOVA VISÃO DO HOMEM
Alberto sentou-se novamente no sofá.
— O mais importante produto do Renascimento foi uma nova visão do homem. Os humanistas do Renascimento desenvolveram uma crença totalmente nova no homem e em seu valor, o que se opunha frontalmente à Idade Média, período em que se enfatizava apenas a natureza pecadora do homem. O homem passa a ser visto agora como algo infinitamente grandioso e valioso. Uma figura central do Renascimento foi Marsílio Ficino. É dele a célebre frase: “Conhece-te a ti mesmo, ó linhagem divina vestida com trajes de mortais!”. Um outro, Giovanni Pico della Mirandola, escreveu um discurso laudatório intitulado Sobre a dignidade do homem. Uma coisa dessas seria inimaginável na Idade Média. Durante toda a Idade Média, o ponto de partida sempre fora Deus. Os humanistas do Renascimento, ao contrário, têm como ponto de partida o próprio homem.
O NOVO MÉTODO CIENTÍFICO
— Foi a época em que surgiram as primeiras fábricas?
— Não, ainda não. Estamos falando aqui das premissas para toda uma evolução tecnológica, que começou depois do Renascimento. Refiro-me, portanto, a um novo posicionamento do homem em relação à essência da ciência. Os frutos tecnológicos desse novo método só começaram a surgir depois.
— Como era este novo método?
— Tratava-se, sobretudo de investigar a natureza por meio dos próprios sentidos. Já em inícios do século XIV mais e mais vozes advertiam contra a crença cega nas antigas autoridades. Por “antigas autoridades” entendiam-se tanto os princípios cristãos quanto a filosofia natural aristotélica. Também se contestava a convicção de que um problema só podia ser resolvido pela mera reflexão. Uma confiança exagerada na importância da razão havia imperado durante toda a Idade Média. O princípio vigente agora era o de que a investigação da natureza devia se construir fundamentalmente na observação, na experiência e nos experimentos. Chamamos este método de método empírico.
Johannes Kepler, filho de Henrich Kepler e Katharina Guldenmann, nasceu a 27 de Dezembro de 1571, na pequena cidade católica de Weil der Stadt, no sul da Alemanha. O seu pai, militar, partiu para os Países Baixos em 1574 e a sua mãe seguiu-o um ano depois. Kepler ficou com seus avós, em Weil, até ao regresso dos seus pais, em 1576.
Biografia de Kepler
Por haver passado por vários problemas de saúde quando jovem, escolheram para JOHANN KEPLER (1571-1630) a carreira de pastor protestante, já que não parecia fisicamente apto para tarefas mais pesadas. Foi somente após concluir seus estudos universitários que Kepler se ocupou da matemática e astronomia, interessando-se sobretudo pelos trabalhos de Copérnico. Com menos de 25 anos de idade tornou-se professor de Ciências na Universidade de Graz, na Áustria. Foi ele quem primeiro suspeitou que os planetas apresentavam órbitas elípticas (e não circulares, como acreditava Copérnico). De início, ele tentou uma maneira de descrever adequadamente o percurso dos planetas em torno do sol. Para tanto ele utilizou as idéias de Platão acerca dos cincos sólidos geométricos "perfeitos" (São - tetraedro, hexaedro, octaedro, dodecaedro e icosaedro - os únicos poliedros regulares). Cada planeta percorria sua órbita numa superfície esférica, com centro no sol. Cada esfera estaria inscrita num sólido que por sua vez, estaria inscrito na esfera do planeta seguinte e assim por diante.
1ºQual a importancia de seu invencões para a humanidade?
R:Para descobrir mais sobre outros planeta e a posição do Sol coincidia com um dos focos da elipse. Ficou assim explicada também a trajetória quase circular da Terra, com o Sol afastado do centro...
Para a humanidade ficou melhor por sabem o que acontece no universo
2ºSe você tivesse a oportunidade de um cientista,o que você faria pela humanidade?
R:Eu criaria uma maquina para sugar ,as fumaças das empresas e purificar essa fumaça e outra maquina para as empresas que despejão sujeira nos rios.Essa maquina tira a sujeira e lipa à água(Para ter uma vida melhor na natureza e o ar puro,água limpa e saudavél para nos viver tranqüilo).....
Aluno:Rafael e Marcelo Nunes
série:8ªA
profª: Elair de F. Palhano Tavares
série:8ªA
profª: Elair de F. Palhano Tavares
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