· Nicolau Copérnico (1473 - 1543)
· Nicolau Copérnico, nasceu em Torun, Polônia, em 19 de fevereiro de 1473, numa família de ricos negociantes. Aos 18 anos entrou para a Universidade de Cracóvia, famosa na época por empreender o estudo da matemática como fundamento da astronomia. Ao completar 24 anos de idade, mudou-se para Bolonha e mais tarde para Pádua, onde aprofundou seus conhecimentos matemáticos e estudou a língua e a cultura da Grécia clássica.
· Em 1497, Copérnico regressou à Polônia para assumir o cargo de cônego da catedral de Frauenburg, que lhe garantia emprego vitalício. O desejo de aprender o levou de volta à Itália, onde integrou-se à agitação cultural da época. Estudou medicina e leis em Pádua e iniciou as pesquisas astronômicas que o levaram a duvidar da teoria geocêntrica ,segundo a qual a Terra é o centro do universo.
· O novo sistema planetário imaginado por Copérnico contradizia as idéias geocêntricas de Ptolomeu, astrônomo alexandrino do século II, adotadas pelos teólogos medievais que rejeitavam qualquer teoria que não conferisse à Terra o lugar central do universo. A teoria geocêntrica atribuía aos planetas órbitas perfeitamente circulares em torno da Terra, descritas dentro de um complicado sistema de percursos denominados epiciclos.
· Copérnico relutou antes de tornar públicas suas idéias sobre o sistema solar e tratou de fazê-lo da maneira mais respeitosa possível em relação à ordem estabelecida. Seu raciocínio básico firmava-se também em critérios teológicos: perguntava em que lugar, melhor do que o centro do sistema solar, poderia o Criador ter situado a lâmpada que ilumina o mundo. Assim, suas relações com a igreja nunca chegaram ao declarado antagonismo que caracterizaria a posição dos teólogos frente a Galileu. As teorias de Copérnico se complicaram desnecessariamente com a tentativa de explicar as irregularidades dos epiciclos ptolomaicos. Por esse motivo, o sistema copernicano só ganhou coerência irrefutável depois que Kepler demonstrou a forma elíptica das órbitas e Galileu comprovou esse fato com observações telescópicas. O compêndio que guarda as teorias de Copérnico é o De revolutionibus orbium caelestium (Sobre as revoluções dos orbes celestes), obra concluída em 1530 mas cuja publicação só se iniciou em 1540 .
Nicolau Copérnico (1473-1543) realizou uma das mais radicais revoluções científicas de todos os tempos na medida em que alterou completamente o entendimento que se tinha até então do Cosmos. No entanto, foi um revolucionário sem o querer. Relutou a vida inteira em publicar suas conclusões que mantinha à sete chaves em sua torre de observações em Frauenburg. Ao contrário da lenda que afirma ele temer os efeitos da perseguição religiosa, sabe-se que sua indecisão deveu-se às razões de ordem ideológica.
O objetivo científico de Copérnico ao estudar o "Al-Magesto" de Ptolomeu, encontrou uam série de imprecisões sobre o movimento dos astros. Sua decisão original não era afirmar que a terra se movia mas sim provar que o sistema ptolomaico estava errado, porque matematicamente era improvável que ele se comportasse como o sábio helênico o descreveu. Entre um e outro passaram-se quase 14 séculos e a capacidade de observação havia se alterado neste tempo. A conclusão a que chegou é que a única justificação plausível para explicar o funcionamento do Cosmos era adotando o princípio da mobilidade da Terra (com o qual já concordavam uma série de outros pensadores do mundo antigo, citados por Copérnico no prefácio do seu livro).
A publicação: Copérnico terminou sendo convencido a publicar "Das revoluções do mundo celeste" no fim da sua vida por um seu discípulo chamado Rético, responsável pela edição, aprontada em 1543. No prefácio ao Papa Paulo III, Copérnico confessa que por temer as admoestações, terminou por adiar a data por "quase quatro vezes nove anos". Escrito em latim e dirigido basicamente a astrônomos, o livro não teve efeitos imediatos. A Igreja somente resolveu colocá-lo no index 25 anos depois. Foram os entusiastas seguidores de Copérnico que terminaram por aprofundar a revolução, tais como J.Kepler, fundamentalmente, Galilei.
Estamos sós no Universo?" Essa pergunta ganhou relevância científica desde que o sacerdote polonês Nicolau Copérnico (1473-1543) demoliu o conceito de que a Terra era o centro de tudo e de que o céu girava ao nosso redor. Afinal, se a astronomia chutou nosso mundo azul para uma periferia do cosmo, faz sentido pensar que em algum outro pontinho dessa infinitude a vida também tenha tido condições de se desenvolver.
· Nicolau Copérnico, nasceu em Torun, Polônia, em 19 de fevereiro de 1473, numa família de ricos negociantes. Aos 18 anos entrou para a Universidade de Cracóvia, famosa na época por empreender o estudo da matemática como fundamento da astronomia. Ao completar 24 anos de idade, mudou-se para Bolonha e mais tarde para Pádua, onde aprofundou seus conhecimentos matemáticos e estudou a língua e a cultura da Grécia clássica.
· Em 1497, Copérnico regressou à Polônia para assumir o cargo de cônego da catedral de Frauenburg, que lhe garantia emprego vitalício. O desejo de aprender o levou de volta à Itália, onde integrou-se à agitação cultural da época. Estudou medicina e leis em Pádua e iniciou as pesquisas astronômicas que o levaram a duvidar da teoria geocêntrica ,segundo a qual a Terra é o centro do universo.
· O novo sistema planetário imaginado por Copérnico contradizia as idéias geocêntricas de Ptolomeu, astrônomo alexandrino do século II, adotadas pelos teólogos medievais que rejeitavam qualquer teoria que não conferisse à Terra o lugar central do universo. A teoria geocêntrica atribuía aos planetas órbitas perfeitamente circulares em torno da Terra, descritas dentro de um complicado sistema de percursos denominados epiciclos.
· Copérnico relutou antes de tornar públicas suas idéias sobre o sistema solar e tratou de fazê-lo da maneira mais respeitosa possível em relação à ordem estabelecida. Seu raciocínio básico firmava-se também em critérios teológicos: perguntava em que lugar, melhor do que o centro do sistema solar, poderia o Criador ter situado a lâmpada que ilumina o mundo. Assim, suas relações com a igreja nunca chegaram ao declarado antagonismo que caracterizaria a posição dos teólogos frente a Galileu. As teorias de Copérnico se complicaram desnecessariamente com a tentativa de explicar as irregularidades dos epiciclos ptolomaicos. Por esse motivo, o sistema copernicano só ganhou coerência irrefutável depois que Kepler demonstrou a forma elíptica das órbitas e Galileu comprovou esse fato com observações telescópicas. O compêndio que guarda as teorias de Copérnico é o De revolutionibus orbium caelestium (Sobre as revoluções dos orbes celestes), obra concluída em 1530 mas cuja publicação só se iniciou em 1540 .
Nicolau Copérnico (1473-1543) realizou uma das mais radicais revoluções científicas de todos os tempos na medida em que alterou completamente o entendimento que se tinha até então do Cosmos. No entanto, foi um revolucionário sem o querer. Relutou a vida inteira em publicar suas conclusões que mantinha à sete chaves em sua torre de observações em Frauenburg. Ao contrário da lenda que afirma ele temer os efeitos da perseguição religiosa, sabe-se que sua indecisão deveu-se às razões de ordem ideológica.
O objetivo científico de Copérnico ao estudar o "Al-Magesto" de Ptolomeu, encontrou uam série de imprecisões sobre o movimento dos astros. Sua decisão original não era afirmar que a terra se movia mas sim provar que o sistema ptolomaico estava errado, porque matematicamente era improvável que ele se comportasse como o sábio helênico o descreveu. Entre um e outro passaram-se quase 14 séculos e a capacidade de observação havia se alterado neste tempo. A conclusão a que chegou é que a única justificação plausível para explicar o funcionamento do Cosmos era adotando o princípio da mobilidade da Terra (com o qual já concordavam uma série de outros pensadores do mundo antigo, citados por Copérnico no prefácio do seu livro).
A publicação: Copérnico terminou sendo convencido a publicar "Das revoluções do mundo celeste" no fim da sua vida por um seu discípulo chamado Rético, responsável pela edição, aprontada em 1543. No prefácio ao Papa Paulo III, Copérnico confessa que por temer as admoestações, terminou por adiar a data por "quase quatro vezes nove anos". Escrito em latim e dirigido basicamente a astrônomos, o livro não teve efeitos imediatos. A Igreja somente resolveu colocá-lo no index 25 anos depois. Foram os entusiastas seguidores de Copérnico que terminaram por aprofundar a revolução, tais como J.Kepler, fundamentalmente, Galilei.
Estamos sós no Universo?" Essa pergunta ganhou relevância científica desde que o sacerdote polonês Nicolau Copérnico (1473-1543) demoliu o conceito de que a Terra era o centro de tudo e de que o céu girava ao nosso redor. Afinal, se a astronomia chutou nosso mundo azul para uma periferia do cosmo, faz sentido pensar que em algum outro pontinho dessa infinitude a vida também tenha tido condições de se desenvolver.
Fonte: http://www.saladefisica.cjb.net/
Alunos:Diogo Felipe Ramos nº 9 e Gilvan Vegini Geraldo n° 14
Série: 8ª C
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